Resenha: E Viveram Felizes para Sempre (Os Bridgertons #9), Julia Quinn

Oi, meus amores! Tudo bem com vocês? Voltei com a última resenha referente às leituras de 2019 (aleluia!). As próximas já serão de livros que li em 2020 mesmo, e eu estou ansiosa para compartilhar minha opinião sobre as leituras incríveis que já fiz este ano. Mas por ora, falemos do romance, ou melhor, da coletânea de contos que encerra a saga desta família maravilhosa que acompanhamos ao longo de oito histórias apaixonantes. Espero que gostem! ❤

Sinopse:

Alguns finais são apenas o começo…

Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos…

Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza.

Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes?

A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história?

Julia Quinn acha que não e, em “E Viveram Felizes para Sempre“, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton.

Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Antes de qualquer coisa, eu preciso dizer que esta resenha vai conter spoilers dos romances anteriores (spoilers leves ou nem tanto, dependendo do conto), porque é impossível falar qualquer coisa sobre “E Viveram Felizes para Sempre” sem dar uma passadinha no que levou a autora a escrever cada um dos segundos epílogos. Aliás, é preciso parabenizá-la pela ideia maravilhosa de publicar este livro, resolvendo inúmeras coisas que ficaram “pendentes” nas histórias ou apenas nos presenteando com mais momentos divertidos, sensuais e emocionantes desta família que tanto amamos.

Quem leu “O Duque e Eu”, provavelmente se lembra de certas cartas deixadas pelo pai de Simon, que ele recusou-se a ler e Daphne guardou para, quem sabe, ele fazer isso no futuro. Pois bem, no primeiro epílogo (ou melhor, no primeiro segundo epílogo) elas finalmente são lidas. E devo dizer que a palavra que define este momento é: decepção. Quer ler, vai entender o motivo. Mas antes que perguntem, sim, o conto é muito bom e tudo o que acontece faz total sentido. Eu só esperava algo mais impactante, por assim dizer.

O segundo epílogo de “O Visconde que me Amava” é, provavelmente, o preferido da maioria. Quem leu a história de Kate e Anthony, COM CERTEZA ABSOLUTA (redundância proposital) se lembra da icônica cena do jogo de Pall Mall, certamente uma das melhores e mais divertidas da série. Pois bem, aqui vemos que a rivalidade entre os irmãos (e a nova viscondessa) apenas intensificou-se com o tempo. Será que amei revisitar esse momento? Sim ou com certeza?

O segundo epílogo de “Um Perfeito Cavalheiro” nos mostra o que aconteceu com Posy, a “irmã boazinha” de Sophie, e eu preciso dizer que adorei vê-la receber seu próprio final feliz. A bichinha merecia, coitada, depois de suportar por tanto tempo aquela mãe carne de pescoço que recebeu do Criador (ou seria da criadora?). Benedict está impagável nesta história, eu ri muito com ele. Tenho certeza de que vocês terão (ou tiveram) a mesma reação ao ler.

O segundo epílogo de “Os Segredos de Colin Bridgerton” é incrível também e mostra o momento em que Eloise finalmente descobre que sua melhor e mais querida amiga era a famigerada Lady Whistledown. E Penélope e Colin (além da própria Eloise) que me desculpem, mas a estrela desta história é Hyacinth. Fiquei com raivinha dela? Fiquei, mas isso não muda que foi MARAVILHOSO. Meu Deus, o berro que eu dei com o que acontece! Só lendo para entender…

O segundo epílogo de “Para Sir Philip, Com Amor” foi bastante inesperado. É narrado em primeira pessoa por Amanda, uma das pestes que atazanaram a vida da Eloise e foram atazanadas por ela em retorno (vulgo os filhos gêmeos de Philip), já adulta, finalmente se apaixonando. É o conto que achei mais sem-gracinha (porque os outros são sensacionais), mas ainda assim foi legal de ler.

O segundo epílogo de “O Conde Enfeitiçado” é de longe o meu favorito (julguem-me!), e nele descobrimos se Francesca e Michael tiveram ou não filhos (tão difícil adivinhar a resposta pra essa pergunta, né non?). É muito emocionante, fazendo jus ao livro mesmo (quem não derramou umas lágrimas com a morte de John e o aborto da Fran?). Temos ainda um momento lindo entre mãe e filha que me chorar mais um pouquinho, confesso. Ai, simplesmente perfeito!

O segundo epílogo de “Um Beijo Inesquecível”, embora não esteja nem no top 3 entre os que mais gosto, é com certeza o que mais faz diferença para a história. Sem ele, eu jamais daria 5 estrelas pro livro da Hyacinth. Preciso dizer que é onde ela finalmente encontra as benditas joias (mais alguém terminou o livro querendo esfregar a cara da filha dela no asfalto?)?

O segundo epílogo de “A Caminho do Altar” compete pelo posto de mais emocionante com o de Francesca e Michael, e também com o conto da Violet. Mostra um momento difícil na vida de Lucy e Gregory e, desde já, aviso: vocês vão sofrer com esses dois. Julia Quinn não facilita nossa vida! Mas é lindo ainda assim.

E, encerrando o livro com chave de ouro, temos um conto mostrando pra gente, de forma resumida, a história de amor de Violet e Edmund. Confesso que, sempre que penso no fim trágico do patriarca Bridgerton, sinto um aperto no peito. No entanto, isso não muda o quanto foi bonito tudo o que eles viveram juntos e o quanto foram felizes enquanto tiveram um ao outro. É uma história para suspirar, rir e se emocionar. Amei demais lê-la!

E é isso, meus amores! Vocês já leram esse livro? Me contem qual o conto que mais gostam. E se não leram, têm vontade de ler? Espero que sim, porque é maravilhoso. Obrigada por lerem até aqui, beijos e até o próximo post! 😘😘😘

PS: se perderam alguma das resenhas dos demais volumes dos “Bridgertons” ou de outros livros relacionados à série, cliquem aqui para conferir.

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3 comentários sobre “Resenha: E Viveram Felizes para Sempre (Os Bridgertons #9), Julia Quinn

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