Resenha: A Caminho do Altar (Os Bridgertons #8), Julia Quinn

Oi, meus amores! Voltei com mais uma resenha desta série que já se tornou uma queridinha. Espero que gostem! ❤

Sinopse:

Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.

O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.

Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?

A Caminho do Altar“, oitavo livro da série “Os Bridgertons”, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Desde que conheci “Os Bridgertons”, ouvi muita gente falar que os livros vão decaindo em qualidade ao longo do tempo, algo que eu só poderia comprovar após eu mesma ler as histórias, e depois de fazer isso preciso dizer que discordo bastante dessa afirmação. “A Caminho do Altar” é, na minha opinião, um dos melhores e mais movimentados livros da série. Envolvente, cheio de reviravoltas, com dramas familiares intensos e capaz de nos surpreender até o final. Eu amei muito, MUITO mesmo essa história (e a título de curiosidade, é legal saberem que ela até ganhou um RITA, o maior prêmio literário para romances de época)!

Neste livro, o caçula da família Bridgerton (ao menos o caçula masculino) já é um homem feito, mas ainda não encontrou seu caminho, seu lugar no mundo, e não tem a menor pressa para isso. Anthony discorda e decide fazer uma cobrança a esse respeito. O que ninguém sabe é que Gregory está à espera DELA, a mulher que arrebatará seu coração e dará um sentido a tudo (afinal, como poderia não acreditar no amor verdadeiro após testemunhar seus sete irmãos entrarem em relações profundamente apaixonadas e ouvir o mesmo a respeito do casamento de seus pais?). E quando conhece Hermione Watson (mais alguém leu o livro e pensou que Julia Quinn escolheu misturar o nome da Hermione do “Harry Potter” com o de Emma Watson, a atriz que a interpreta na famosa franquia de filmes?), a mulher mais linda que já viu na vida, isso parece finalmente acontecer. Só existe um problema: a jovem não sente o mesmo em relação a ele. E isso não faz sentido, é claro, afinal o destino deveria fazer com que fosse plenamente correspondido.

Lucinda Abernathy (Lucy, para os íntimos) é a melhor amiga, praticamente uma irmã para Hermione e não consegue evitar sentir pena ao ver mais um, de uma longa sequência de homens, apaixonar-se perdidamente por ela, especialmente ao ver o quão decente Gregory parece ser, diferentemente de alguns dos infelizes que caíram na armadilha de Eros. Por essa razão, ela decide se tornar aliada do jovem Bridgerton na missão de conquistar a amiga, ainda mais porque Hermione alega gostar de alguém totalmente inadequado, que jamais seria aceito por seus pais. Dessa forma, inicia-se uma amizade entre Gregory e Lucinda, que, embora não tenha muita experiência nem acredite muito no amor, se esforça bastante para aconselhar o cavalheiro nas ações que deve tomar em relação à amiga. Só que, sem que nenhum deles perceba, essa amizade começa a dar origem a sentimentos diferentes, que não esperam nem desejam, sobretudo porque Lucy já está comprometida com outro nobre. E isso, minha gente, dará uma treta gigantesca que vocês não têm ideia.

“A Caminho do Altar” é uma história cheia de intrigas e de segredos de família (e de outros tipos também). E do meio em diante, quando as coisas começam a vir à tona, a adrenalina dispara e nosso coração vai parar na boca. E é impossível não sentir uma peninha do nosso casal e querer colocar os dois num potinho, protegidos de todo mal. Houve uma cena em especial que me deu um aperto grande no peito. Como falei no começo da resenha, aguardem muitas emoções e muitas reviravoltas nessa fase final. Gregory precisará enfrentar mais provas que seus irmãos para ter seu final feliz, e eu ADOREI acompanhar tudo isso de camarote, por mais que tenha sofrido junto do personagem. Achei um final muito digno pra essa série que me encantou ao longo de oito histórias sensuais, divertidas e apaixonantes. Julia Quinn não se tornou minha autora de época favorita, mas certamente conquistou um espacinho só seu no meu coração.

E vocês, já leram o livro de Lucy e Gregory? O que acharam dessa história? Gostaram ou fazem parte do time que acha que a Julia Quinn foi perdendo a mão ao longo da série? E se não leram, têm vontade de ler? Contem-me, quero saber tudinho que vocês têm a dizer. Obrigada por lerem até aqui, beijinhos e até o próximo post! 😘😘😘

PS: se perderam alguma das resenhas dos demais volumes dos “Bridgertons” ou de outros livros relacionados à série, cliquem aqui para conferir.

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6 comentários sobre “Resenha: A Caminho do Altar (Os Bridgertons #8), Julia Quinn

  1. Menina, como eu comentei na resenha do outro livro, tb me falaram que os livros da série iam caindo de qualidade. Pra completar, minha irmã leu a série antes de mim e sempre me lembrava desse fato (da perda de qualidade) durante a minha leitura dela. Esse livro, especificamente, minha irmã achou muito chato, então eu comecei a leitura com ZERO expectativa, apenas me consolando com o fato de que era o último. Mas aí, conforme eu ia lendo, fui percebendo que a história era maravilhosa. Pensei assim: “será possível que a gente leu o mesmo livro?!”. Eu estava suuuper empolgada, fascinada e feliz pelo fato do livro ser muito melhor do que eu poderia imaginar. E esse sentimento durou até a cena do casamento. Nossa, depois disso eu peguei tanta raiva da mocinha, que acabei me unindo ao coro dos odiadores. Dessa cena em diante foi só ladeira abaixo pra mim e, no meu caso, conseguiu estragar toda a leitura que eu estava amando. Eu prefiro começar odiando um livro e depois passar a amá-lo, do que o contrário. E foi esse caso aí. Não perdoei a mocinha, mesmo dadas as circunstâncias, porque ela teve a oportunidade de ser sincera com o mocinho e não foi, preferindo deixá-lo enganado. Cara, eu nunca vou perdoá-la por isso. Eu era totalmente a Hyacinth no esculacho que ela deu na mocinha e só pensava: “fala mais, está pouco”, kkkkkkk. Infelizmente pra mim não rolou mesmo, mas que bom que vc amou. Nada melhor do que ler um livro e ele se tornar maravilhoso pra nós, né não?!

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    ROMANTIC GIRL

    Curtido por 1 pessoa

    1. Nossa, menina, que pena essa decepção com a Lucy. É um saco mesmo quando começamos um livro amando e lá no final nos decepcionamos. É, a cena que falei que quebrou meu coração foi justamente essa do casamento. Fiquei com tanta dó do Greg, queria entrar no livro e abraçá-lo, mas também quis fazer isso com a Lucy. Sofri muito pelos dois, porque entendi que ela não tinha opção. Mas compreendo o que você sentiu também. E uma das melhores coisas para mim em ler resenhas e escrever resenhas é justamente ver como um mesmo livro proporciona experiências de leitura completamente diferentes a diferentes pessoas. Por isso acredito que não existe de fato essa coisa de livro bom/livro ruim. É do gosto de cada um, da bagagem de cada um como leitor.
      Obrigada pela visita e pelo comentário, beijinhos.

      Curtir

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