Em outubro, eu li “O Conde Enfeitiçado” por meio do “Projeto Os Bridgertons”, um grupo de leitura coletiva organizado pela Paola do ig @SonhandoHistorias, em que debatemos um romance da série a cada mês, e hoje eu vim trazer a resenha dele para vocês. Espero que curtam! ❤

Sinopse:
Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série “Os Bridgertons”, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.
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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
Em se tratando de Julia Quinn, é provável que nada jamais supere meu amor por “Um Perfeito Cavalheiro“, mas este livro foi definitivamente o que chegou mais perto. Michael Stirling é um personagem que me conquistou desde as primeiras páginas, com o amor intenso mas inalcançável que nutria pela noiva de seu primo que mais se assemelhava a um irmão. A combinação de charme, carisma, jeito sedutor, intensidade e honra foi irresistível para mim. Ouso dizer que ele é, sim, o meu mocinho favorito da autora (eu sou apaixonada pela história de Benedict e Sophie, mas o Bridgerton número 2 não chega nem perto de ser tão maravilhoso quanto Michael). E quem não ama um libertino, não é mesmo?
Esse é, também, o romance mais hot que já li da Julia. Esse Michael é delícia num nível que, nossa, não sei nem explicar, apenas sentir! Dá calor só de lembrar certa cena em particular, na primeira vez em que Francesca e ele se rendem à paixão. Simplesmente perfeita! Quem gosta desse tipo de coisa com certeza se encantará e vibrará com os momentos deliciosos protagonizados por esses dois.
“O Conde Enfeitiçado” é uma história que nos ensina que o tempo é capaz de curar ou, ao menos, amenizar qualquer dor, mesmo as da perda e da saudade, e que, enquanto estamos vivos, sempre podemos recomeçar e ser feliz novamente. Francesca é uma mulher de muita sorte, que pôde viver o amor da forma mais bonita e mais intensa por duas vezes, o que é mais do que a maioria de nós pode sequer sonhar. Eu sofri muito com ela, quando perdeu John, mas também vibrei quando, nos braços de Michael, encontrou uma nova chance de amar.
Eu já vi muita gente criticando a Francesca, chamando-a de chata, e preciso confessar que realmente não entendo os motivos. Para mim, o sofrimento justificou todo o seu afastamento das pessoas que ama e a hesitação em se entregar novamente a um sentimento tão arrebatador quanto o anterior, especialmente levando em conta a culpa pela proximidade que Michael possuía do primeiro marido (culpa que ele mesmo possui). Eu achei a construção de toda esta história absolutamente apaixonante e perfeita, e sempre vou recomendá-la quando me perguntarem sobre livros que tratam de recomeços. Sem dúvida, é uma das melhores no tema!
Se quiserem conferir as resenhas que fiz dos demais livros da série “Os Bridgertons” ou relacionados a ela, cliquem aqui.
6 comentários sobre “Resenha: O Conde Enfeitiçado (Os Bridgertons #6), Julia Quinn”