Resenha: A Cruz e o Crescente (Saga Radegund #3), Drica Bitarello

Sinopse:

Noruega, Gales, Inglaterra e Normandia, 1191.

Quando Mark finalmente tem a chance de confrontar o próprio passado, ele descobre muito mais sobre seu pai e suas origens do que poderia esperar. Sua busca o leva de volta a Delacroix, a Clarisse e a uma surpreendente revelação, que vai virar sua vida, e a de todos ao seu redor, de pernas para o ar.

Ao mesmo tempo em que tentam compreender o que significam os sinistros avisos de Ulla Svensdatter e Gilchrist O’Mulryan sobre o grande Mal que vem na direção de todos eles, Ragnar e Leila precisam lidar com uma elaborada rede de intrigas que coloca suas vidas em risco.

E em meio ao caos que toma conta de Delacroix, Radegund terá que enfrentar a verdade sobre o passado de Luc.

Nada mais será como antes…

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

No terceiro volume da série, nos aprofundamos na história de Mark, que no final de “Fogo Vermelho” deixou a mulher que ama para trás e partiu para Gales ao encontro do homem que acredita ser seu pai. Muitas surpresas aguardam por ele nesta jornada, algumas tristes e outras maravilhosas. E algo o obrigará a voltar para Delacroix e para Clarisse, onde acertarão as contas de vez e decidirão se querem seguir a vida juntos ou pôr fim a sua relação.

“A Cruz e o Crescente” também inaugura um novo arco na história, que traz elementos sobrenaturais que remontam a certo acontecimento no final de “Reino dos Céus” . Aqui descobrimos que a volta de Ragnar à vida gerou consequências terríveis, e a nossos amados personagens resta solucionar o problema que eles mesmos causaram. E falando nisso, todos voltam a se reunir em Delacroix, o que foi absolutamente incrível. Novos mistérios giram em torno desta reunião, algo que eu adorei. Não vou dizer o que é para não estragar a surpresa, mas os personagens ganham uma importância maior, e de suas ações depende o bem-estar de todo o mundo, não apenas o deles próprios.

“A Cruz e o Crescente” é mais sombrio do que os anteriores, com um evento chocante e inesperado que partiu meu coração, mas que eu entendo ser necessário para o andar da história e para preparar o terreno pro desfecho de “O Despertar do Dragão” . Temos um novo e misterioso vilão que é praticamente invencível, e será responsável por provocar dores atrozes em nossos personagens. Além disso, finalmente o propósito de Gilchrist será revelado, embora sua missão só vá de fato ser levada a cabo no livro seguinte.

Novos personagens chegam para conquistar nosso coração, com destaque especial pros irmãos de nossos protagonistas. São apaixonantes, cada um a sua maneira. Acho que é até redundante, mas não me canso de elogiar a ambientação desta saga, uma das melhores que já vi. A construção é tão bem feita, que ficamos completamente imersos nos locais e na época onde ela se passa. Os segredos e reviravoltas surpreendem e roubam nosso fôlego a cada página; os romances são quentes e deliciosos; e a escrita da Drica é sempre um primor a parte. Desnecessário dizer que amei e super recomendo, né?

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PS: se quiser conferir as resenhas dos demais volumes da série, clique aqui.

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7 comentários sobre “Resenha: A Cruz e o Crescente (Saga Radegund #3), Drica Bitarello

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