Resenha: O Despertar do Dragão (Saga Radegund #4), Drica Bitarello

Sinopse:

Normandia e Noruega, 1193

Ela seria sua salvação ou sua morte, mas irremediavelmente seu destino.

O Mal despertou!

Insaciável, voraz e permanentemente em alerta, ele está pronto para se libertar em definitivo, e para subjugar os homens à sua vontade. Suas armas foram escolhidas. E a fúria que arde no coração de Radegund poderá ser a porta por onde ele entrará na Terra.

Mahkim e Leila precisam de tempo. O maior tesouro da Sociedade está em suas mãos. E os assassinos do inimigo, à sua porta. Confinados pelo rigoroso inverno em Svenhalla, eles sabem que há poucas chances de saírem ilesos deste embate.

Presos entre os jogos de intriga e o Mal que cresce a cada dia, cobrindo a terra de Ragnar com uma sinistra escuridão, Ulla e Gilchrist precisarão fazer o definitivo sacrifício. A Lua engolirá o Sol. Virá o Dragão.

O quarto e eletrizante capítulo desta saga medieval!

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

No quarto volume da série, nossas atenções se voltam para Gilchrist e a missão que lhe foi confiada, ou melhor, revelada por Ulla e Gjurd. A dádiva será cobrada, e o preço será pago. O Mal não descansa e, se não for derrotado agora, consumirá a todos. Nós já sabemos quem ele é, e vê-lo tão perto dos personagens que tanto gostamos nos provoca uma agonia terrível. E o custo da ignorância será alto demais, especialmente para um deles.

Os membros da Sociedade da Hidra estão em maior perigo do que nunca, quando um agente frio, calculista e extremamente hábil na arte de extrair segredos das pessoas é enviado pelo Templo atrás do maior tesouro dela. Todos os participantes da organização estão dispostos a sacrificar tudo para impedi-lo, mesmo suas vidas.

Se em “A Cruz e o Crescente” todos se reuniram em Delacroix, agora é a vez de Svenhalla ser o palco do encontro entre eles, e também da batalha final contra o Inimigo. E além dos personagens que já conhecemos, chegarão mais alguns que conquistarão nosso amor ou nosso ódio, como certo agente misterioso da Sociedade; uma ninja saída direto da terra do sol nascente, que tem uma missão difícil e cuja realização exigirá sacrifícios; e um belo mercenário. Novos casais surgirão e colocarão fogo nesta história; e preciso dizer que me encantei por cada um. A Drica Bitarello merece os parabéns pela forma como consegue desenvolver esses relacionamentos, sempre tem uma química gostosa, aquele “algo a mais” que nos fazer torcer loucamente por eles e vibrar quando finalmente se rendem à paixão.

A ambientação continua maravilhosa; a escrita, sem dúvida, cativa; os personagens seguem densos, cheios de camadas e muito bem construídos; e os mistérios, intrigas e reviravoltas intrigam e nos prendem à cadeira. A cada página, fica evidente o quanto a autora entende do que está falando, que tem uma base histórica e cultural consistente o bastante para nos imergir na Europa do século XII como se estivéssemos, pessoalmente, lá. Com certeza, a saga medieval que eu mais gostei de ler.

Um arco foi encerrado, mas estou longe de estar satisfeita. Esta saga é tão envolvente que, inevitavelmente, findei a leitura ansiosa pelos dois volumes que restam para encerrá-la. Tenho certeza de que continuarão a me surpreender e que aumentarão o imenso amor que eu já sinto por cada detalhe desta história.

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P.S,: se quiser conferir as resenhas dos demais volumes da série, clique aqui.

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8 comentários sobre “Resenha: O Despertar do Dragão (Saga Radegund #4), Drica Bitarello

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