Resenha: Dinastia Westmoreland, Judith McNaught

Oi, meus amores! Tudo bem? ❤

Vim trazer a resenha de uma série que me fez passar por um misto de emoções, positivas e negativas, e me fez ter que aguardar até a última página do último livro para saber se o saldo da leitura seria mais positivo ou negativo, de tanto que minha opinião variou de um livro para outro. Bora conferir qual foi meu veredito final!

Um Reino de Sonhos

Sinopse:

Royce Westmoreland, o “Lobo Negro”, é enviado pelo rei da Inglaterra para invadir a Escócia. Quando seu irmão, Stefan, sequestra Jennifer e Brenna Merrick, filhas de um lorde escocês, as vidas de Royce e Jennifer se entrelaçam. Ele, um poderoso guerreiro que já ganhou muitas batalhas, não vê a hora de encontrar uma mulher que o amará pelo homem que é, não pelo medo inspirado por sua lenda. Ela, uma jovem rebelde em busca do amor e da aceitação de seu clã, mesmo na condição de prisioneira, não se deixa abalar pela fama de seu arrogante captor. Conforme os conflitos entre os dois se tornam mais frequentes, a urgência de se entregarem um ao outro só aumenta. Certa noite, quando ele a toma apaixonadamente nos braços, desperta nela um desejo irresistível. Mas, se Jennifer seguir seu coração, perderá tudo aquilo pelo que vem lutando e que jurou honrar.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Antes de “Um Reino de Sonhos”, eu havia desistido completamente da Judith McNaught, de tão ruins que haviam sido minhas duas primeiras experiências com a autora, mas algumas amigas me convenceram a dar uma chance a este livro, e serei eternamente grata a elas, porque, meu Deus, que história maravilhosa! Eu amei demais, sério!

“Um Reino de Sonhos” traz a história de Royce, o mais temido guerreiro inglês, que inspira medo aonde vai e vence inimigos sem sequer precisar pisar no campo de batalha, fazendo-os se render apenas para não enfrentá-lo, e Jennifer, uma impetuosa garota escocesa que acalenta em seu coração o desejo de conquistar o amor e o respeito do pai e do seu clã, e também a única pessoa capaz de enfrentar Royce sem um pingo de temor no olhar. Quando os dois se encontram, faíscas voam para todos os lados e dão origem a um romance arrebatador que nos faz passar por uma montanha russa de emoções e nos prende da primeira à última página.

“Um Reino de Sonhos” é um daqueles livros tão completos que são capazes de agradar até mesmo quem não é tão fã de romance de época, porque, além de um casal cão e gato daqueles que a gente adora, ainda temos intrigas políticas, torneios de cavaleiros e muitas reviravoltas que deixam a gente sem saber o que esperar. O romance de Royce e Jennifer é construído aos poucos e passa por tantas fases: nós temos a oportunidade de vê-los se encontrando, odiando-se à primeira vista, aprendendo a se respeitar mutuamente e descobrindo uma paixão ardente nos braços um do outro, mas ainda tendo que lidar com o ódio e a rivalidade que existe entre seus reinos, até, por fim, renderem-se a um amor tão intenso que é capaz de superar todas as diferenças e unir seus corações para sempre. Foi uma experiência deliciosa acompanhá-los nessa jornada, tenho certeza que vocês também serão fisgados por essa história.

Whitney, meu Amor

Sinopse:

A encantadora e impetuosa Whitney não tem medo de dizer o que pensa. Por conta de seu comportamento pouco apropriado para uma moça da sociedade inglesa do século XIX, ela é forçada, pelo pai frio e severo, a mudar-se para a casa dos tios em Paris, onde recebe aulas para se tornar uma dama. Sob o cuidado dos amorosos e dedicados tios, ela desabrocha em uma mulher sofisticada e bela, tornando-se a sensação da esfuziante sociedade parisiense. Quando retorna à Inglaterra, está mudada, mas ainda deseja conquistar o belo Paul, seu primeiro amor. Mas há alguém que parece disposto a destruir sua felicidade: trata-se de Clayton Westmoreland, um poderoso duque, que está decidido a ter Whitney a qualquer preço.

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Avaliação: 🌟🌟

Em todos os anos nesta indústria vital como leitora, eu li mais de 800 livros, sendo que os romances de época ocupam quase a metade da lista, e nunca conheci uma história que me fizesse sentir tanto ódio quanto esta. Isso me deixa chateada num nível, porque a Judith McNaught é uma autora sensacional. Ela sabe construir personagens como ninguém e tem uma escrita que nos prende de um jeito, que só lendo pra saber, tanto que, apesar de toda a raiva que eu passei ao longo da leitura, simplesmente não consegui largar a história.

O começo é muito promissor. A Whitney é tão inteligente, tão vibrante, tão cheia de vida, que é impossível não se encantar por ela, mesmo com sua paixão infantil por um homem que só a vê como uma moleca (o que ela é mesmo). Me diverti muito com a estadia dela em Paris, onde brilhou entre pessoas que a acolheram verdadeiramente e enxergaram todo o potencial que ela possuía. Quando conheci o Nicki, então, foi paixão à primeira vista (gente, tem alguém que leu este livro e não virou cadelinha desse homem? D-U-V-I-D-O). A Whitney e ele formavam o casal perfeito, torci tanto pelos dois! Só que aí teve que aparecer a criatura mais odiosa que já tive o desprazer de ver protagonizar um romance de época para acabar com tudo. ÓDIO!

Clayton é tudo o que pode haver de podre num homem: abusivo, violento, possessivo, incapaz de enxergar a mulher que diz amar como um ser humano pensante. Eu até respeito quem consegue gostar dele, mas a criatura simplesmente não me desce. Para mim é impossível sentir qualquer coisa que não seja ranço por um homem que se acha no direito de comprar uma esposa e que não liga a mínima pra opinião e pros sentimentos dela. Sem comentários pra forma como ele “tenta” conquistá-la e pras atitudes que toma quando começa a ter suas paranoias malucas.

Outra coisa que me enlouquece é que, depois que o Clayton entra na história, a Whitney perde todo o brilho que tinha antes para virar uma garota mimada e idiota, que ao mesmo tempo em que tenta se impor algumas vezes, também abaixa a cabeça e releva comportamentos hediondos e inaceitáveis. O mínimo que eu esperava depois “daquela cena” (quem leu sabe qual é, e quem não leu vai reconhecer na hora se der uma chance ao livro) era uma jornada de redenção decente, o Clayton era o tipo de “mocinho” que deveria se arrastar atrás da mulher que “ama”, mas nem isso. Enfim, detestei a leitura, mas dada a quantidade de pessoas que ama esta história, acho que pode valer a pena ler e tirar suas próprias conclusões.

Até Você Chegar

Sinopse:

A romântica Sheridan Bromleigh sonha em encontrar o homem de sua vida. Mas sua realidade como professora de etiqueta para damas da alta sociedade americana sempre a obrigou a colocar seus sonhos de lado. Até o dia em que precisou levar uma de suas pupilas, Charise Lancaster, para a Inglaterra, onde a moça se casaria com um jovem aristocrata, o lorde Burlenton.
Mas Charise foge com um desconhecido antes mesmo de encontrar seu pretendente. Sheridan fica aflita, sem saber o que fazer ou como dar a notícia ao lorde. Nesse ínterim, Stephen Westmoreland, conde de Langford, acidentalmente tira a vida de Burlenton. Sentindo-se culpado pela morte do rapaz, Stephen resolve ir ao porto no dia seguinte receber a noiva e relatar o ocorrido.
O acaso coloca Stephen e Sheridan frente a frente, porém, antes de se apresentar, a professora é vítima de um terrível acidente e acorda na mansão do conde, sofrendo de amnésia. Sentindo-se responsável pela moça, a qual pensa se tratar de Charise, o conde assume o papel de seu noivo. A partir daí, o casal se depara com uma série de mal-entendidos, meias verdades, reencontros — o que pode culminar em uma bela história de amor.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

“Até Você Chegar” foi o tira-teima da série, depois de eu ter lido um livro maravilhoso, que me envolveu do começo ao fim e me fez terminar a leitura completamente apaixonada pela história (Um Reino de Sonhos), e outro que me fez querer tacar o Kindle na parede várias vezes e até hoje não sei por que motivo, razão, circunstância eu li uma vez, passando raiva, mas ainda assim decidi dar uma segunda chance, só para sentir a mesma coisa novamente (Whitney, meu Amor), mas no fim, estou muito feliz por não ter desistido da Judith McNaught, porque “Até Você Chegar” é simplesmente perfeito!

A Sherry é uma mulher encantadora, que perdeu a mãe muito jovem e teve uma adolescência cheia de aventuras ao lado do pai, até que sua tia o convenceu de que ela precisava receber a educação de uma dama. Adulta, ela começou a dar aulas de etiqueta na mesma escola que sua tia trabalha. Por causa disso, acabou surgindo a oportunidade de acompanhar uma jovem senhorita que embarca rumo à Inglaterra para se casar com um nobre. O que ela não esperava era que sua pupila fosse cabeça oca a ponto de fugir com um homem qualquer que conheceu no navio, deixando-a encarregada de explicar a situação ao noivo abandonado. No entanto, grandes surpresas aguardam Sherry na terra da rainha, onde ela terá a oportunidade de realizar todos seus sonhos de amor.

Stephen é o belo e sedutor irmão do duque de Claymore (mais conhecido como o boylixo que protagonizou o livro anterior), que se tornou um homem muito mais fechado após a decepção que sofreu nas mãos de uma mulher manipuladora. Aqui ele já herdou o condado das mãos do tio, o que o tornou o partido mais cobiçado da Inglaterra, porém ele não quer mais nada com o amor. Só que o destino acaba colocando em seu caminho uma bela e vulnerável mulher que fará seu coração bater mais forte.

Numa noite qualquer, Stephen acaba atropelando e matando um jovem lorde que, bêbado, vai parar embaixo das patas de seus cavalos. Ele descobre que o homem estava prestes a se casar com uma americana que chegará à Inglaterra a qualquer momento. Como o cavalheiro que é, Stephen toma para si a tarefa de dar a infeliz notícia à jovem e fazer o que estiver ao seu alcance para ajudá-la a lidar com a perda. Ele espera encontrar uma garota mimada recém-saída da escola, mas em vez disso se depara com uma mulher feita. Stephen logo entrega as péssimas novas, mas acaba ocorrendo um acidente antes que ele tenha a oportunidade de descobrir que aquela não era a pessoa que estava procurando.

Quando a jovem acorda desmemoriada, Stephen decide que a melhor atitude a tomar é fingir ser seu noivo até que ela recupere as lembranças. Ele só não esperava se deparar uma deusa ruiva por baixo das roupas sem graças, nem com um espírito tão vibrante e uma inteligência afiada que mexeriam profundamente com ele e despertariam uma paixão avassaladora. Mas o que acontecerá quando os dois descobrirem que não estão diante da pessoa que pensam? Terão que ler para descobrir, mas garanto que valerá a pena! Judith McNaught é garantia de uma jornada cheia de emoções e reviravoltas que nos envolve do início ao fim. Me apaixonei completamente por essa história e super recomendo a leitura!

Miracles

Sinopse:

Agora disponível pela primeira vez como e-book, o romance histórico da autora best-seller do New York Times, Judith McNaught, “Miracles”, que amarra as pontas deixadas em aberto na “Dinastia Westmoreland”.

No Londres regencial, o cansado lorde Nicki du Ville recebe uma proposta ultrajante de Julianna Skeffington, que é a pupila de Sheridan Bromleigh de “Até Você Chegar”.

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Avaliação: 🌟🌟🌟

“Miracles” é um conto que, infelizmente, nunca foi publicado em português. Ele traz um desfecho pro personagem mais querido e sedutor da “Dinastia Westmoreland”: Nicki du Ville. Esse homem é perfeito, gente, e realmente acho que merecia uma história maior.

Além do Nicki, a Judith McNaught trouxe de volta a Julianna, pupila da Sherry de “Até Você Chegar”. Eu amei conhecer a história dela, a personagem acabou me conquistando em poucas páginas. Me compadeci muito ao vê-la tendo que suportar as loucuras de uma mãe que não dá a mínima para os sonhos e as vontades da filha.

Julianna sonha em viver da escrita, e teria a oportunidade de lutar por isso se sua mãe não tivesse usado o dinheiro que ela herdou da avó para custear uma temporada em Londres. A estadia da jovem na cidade foi um verdadeiro fiasco, o único pedido de casamento que ela recebeu foi de um homem com o dobro (ou o triplo) da idade dela, e o pior é que seus pais aceitaram a oferta.

Desesperada, Julianna não vê outra forma de se livrar do compromisso a não ser arruinando completamente a própria reputação. Quando intercede por ajuda divina e à sua frente surge ninguém menos que Nicki, o único homem que já mexeu com seus sentimentos, ela não tem dúvida e pede para ele arruiná-la. Ele pensa estar diante de uma cortesã e, por isso, acaba aceitando. No entanto, as coisas não acontecerão exatamente da forma como eles esperam…

O conto tinha tudo para ser maravilhoso, porque o começo é super leve e gostoso de ler, mas a Judith McNaught resolveu complicar demais as coisas para depois resolver tudo em pouquíssimas páginas, aí acabou com a maior parte da graça. Uma pena, porque o Nicki e a Julianna realmente mereciam uma história melhor.

E é isso, meus amores! Espero que tenham gostado de saber mais sobre essa série. Agora me contem: vocês já leram alguma coisa da Judith McNaught? O que acharam da experiência? 🤔🤔🤔

12 comentários sobre “Resenha: Dinastia Westmoreland, Judith McNaught

    1. Oi, amiga. Desculpe a demora em responder, mas os livros são +18, até porque possuem alguns gatilhos. Se vc prefere histórias mais leves, não recomendo muito a Judith McNaught, não. A Julia Quinn, a Silvana Barbosa e a Michaelly Amorim, por outro lado, são perfeitas. Tem várias resenhas de livros delas aqui no blog, procure ali no menu resenhas —> por autor e conheça algumas histórias. Espero que goste!

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  1. Oi . Vc poderia me indicar livros com mocinhas pobres. Gostei muito da sua resenha, pq eu também odiei Whitney, meu amor. Não queria ler mais nenhum livro dessa autora, mas vc me convenceu a dar mais uma chance . Se possível por favor me indica romances históricos com mocinhas pobres. Obrigado

    Curtido por 1 pessoa

    1. Oi, amiga. Adorei conhecer mais alguém que passou raiva com o Clayton, mas pode dar uma chance, sim, a outros livros da Judith, só não recomendo Agora e Sempre. E eu tbm amo romances com mocinhas pobres, dois dos meus favoritos da vida são O Anjo e a Fera da Elissande Tenebrarh (gatilho para estupro) e Em Busca do Paraíso da Nana Valenttine (perfeito demais, recomendo que comece com este). Espero que curta as indicações! Precisando de mais, pode me procurar por aqui.

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    2. Nossa obrigado por responder. Vou ler . Mas sempre que vc lembrar de livros históricos com mocinhas pobres que vc gostar lembra de me mandar o nome. Pq eu amo ler, mas eu gosto muito do estilo Cinderela, onde a mocinha tem rival, e o mocinho é carinhoso. E é muito difícil de achar, aí se vc que conhece muito mais livros que eu me ajudar vai ficar mais fácil não errar. Obrigado…..

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