Oi, meus amores! Tudo bem? ❤
Vim trazer a penúltima resenha da série “Trono de Vidro” para vocês, as dos livros anteriores já foram postadas no blog. Cliquem aqui para conferir caso ainda não tenham visto. Lembrando que esta resenha pode conter spoilers dos livros que se passam antes deste.

Sinopse:
Os leitores fiéis da série “Trono de Vidro” anseiam para saber como a narrativa de Chaol se desenrolaria, que caminho ele seguiria após tudo o que aconteceu. “Torre do Alvorecer” certamente nos dá isso e muito mais.
Chaol Westfall sempre se definiu por sua lealdade inquebrável, sua força e sua posição como capitão da Guarda. Mas tudo isso mudou desde que o Castelo de Vidro se quebrou; seus homens foram abatidos, e o rei de Adarlan o poupou de um golpe de morte, mas deixou seu corpo quebrado.
Ele foi despedaçado emocionalmente, enlouquecendo pela culpa que sentia por decepcionar a si mesmo e a seus homens. Agora, enfraquecido, se senta em uma cadeira, um recipiente para seu espírito profundamente combalido.
Sua única chance de recuperação reside nos lendários curandeiros da Torre Cesme em Antica – a fortaleza do poderoso império do continente do sul. E é para lá que ruma Chaol, acompanhado de Nesryn, a única mulher na Guarda Real e sua nova capitã, depois de ter sido nomeado Mão do Rei. Então, eles viajam para Antica, na esperança de que os lendários curandeiros da Torre Cesme curem seu corpo. Eles também esperam fazer aliados do império sul na iminente guerra.
Com a guerra se aproximando de Dorian e com Aelin lutando por seu trono de direito, Chaol pode ser uma peça-chave para a sobrevivência dos dois jovens monarcas, convencendo outros governantes a se aliarem a eles. O que Chaol e Nesryn descobrem em Antica, no entanto, vai mudar os dois – e será mais vital para salvar Erilea do que eles poderiam ter imaginado.
As histórias de novos personagens acrescentam riqueza e profundidade ao universo de “Trono de Vidro”. A autora faz bom uso do tempo para explorar o passado e o presente.
Embora contenha guerra e monstros, ameaças e perigos, “Torre do Alvorecer” é uma história de cura. É sobre as maneiras pelas quais medimos nosso próprio valor. E também é uma afirmação de que todos – não importa quão perdidos ou quebrados – podem se erguer novamente.
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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
“Torre do Alvorecer” é um livro que se passa durante os acontecimentos de “Império de Tempestades”, seguindo a jornada de Chaol, que embarcou junto da Nesryn rumo ao continente sul para procurar uma curandeira que possa ajudá-lo a recuperar o movimento das pernas e tentar convencer o Khagan (nome que dão ao imperador dali) a enviar seu exército para enfrentar Erawan.
“Torre do Alvorecer” não é obrigatório para o entendimento de “Reino de Cinzas”, mas acho que quem não ler vai perder muito, porque nele conhecemos personagens incríveis que têm uma participação crucial no volume final da série, revemos alguns que conhecemos em “A Lâmina da Assassina” e temos muitas informações novas que são super importantes para o que está por vir, além de um epílogo que mostra onde nossa rainha vadia cuspidora de fogo foi parar após ser levada pela Maeve. Fora que é um livro maravilhoso, isso por si só já é motivo para vocês se jogarem na leitura.
Se tem uma coisa que eu adoro em livros, é conhecer novos lugares, novas culturas e novos povos. Esse é um dos motivos pelos quais sou tão apaixonada por “A Lâmina da Assassina” e porque “A Dança dos Dragões” é meu volume preferido das “Crônicas de Gelo e Fogo”. E em “Torre do Alvorecer”, também somos transportados a um novo continente, com seus próprios costumes, um sistema de governo totalmente diferente e novas criaturas mágicas. Sério, é maravilhoso conhecer tudo isso! A ambientação que a Sarah J. Maas criou para esse livro é fantástica, eu não poderia ter amado mais.
O sistema de governo vigente no continente sul é o Khaganato, onde existe um governante supremo que deve escolher seu herdeiro entre os filhos. Eu adorei isso, que o trono seja passado ao mais merecedor e não necessariamente ao primogênito. Muito mais justo!
O atual Khagan teve vários filhos. Cada um deles está tentando provar seu valor de alguma forma, e é óbvio que existe uma rivalidade acirrada entre eles, afinal é um trono em jogo. Não vou falar quais, mas dois deles me conquistaram completamente. QUE PERSONAGENS FODAS! Um deles, em especial, vai conquistar vocês com certeza.
Chegando ao continente sul, Chaol e Nesryn são bem recebidos pelo Khagan, mas ele não demonstra nenhuma inclinação a enviar ajuda para Erilea, principalmente porque acabou de perder uma filha e ainda está em luto por causa dela, sem cabeça para pensar em mais nada. Vocês devem imaginar a alegria dele quando dois estrangeiros chegam pedindo seu exército “emprestado”…
O Chaol e a Nesryn, então, precisam permanecer no palácio e procurar uma forma de mudar a opinião do governante. Para isso, eles precisam se envolver nas intrigas políticas do reino. E uma surpresa muito positiva que eu tive foi que a Nesryn, mais até do que o Chaol, foi quem se envolveu nessa parte da trama. Eu tinha certeza de que ela ficaria de escanteio no livro, mas não, ela divide o protagonismo com o Chaol e, inclusive, tem as melhores cenas, na minha opinião. E ela não sabe ainda, mas vai viver um romance de tirar o fôlego.
Enquanto a Nesryn se envolve com um dos filhos do rei, o Chaol precisa buscar sua cura, e é aí que entra a melhor personagem do livro, ninguém menos que Yrene, a atendente que a Celaena ajudou lá em “A Lâmina da Assassina”, quando estava a caminho do Deserto Vermelho para treinar com os assassinos silenciosos. Aqui ela já se tornou uma curandeira extremamente habilidosa e, por causa disso, é escolhida pela líder da Torre Cesme para tratar de Chaol. O problema é que a Yrene carrega uma mágoa profunda do rei de Adarlan após ter perdido a mãe queimada, por isso não fica nada feliz com essa tarefa. No entanto, ela acaba aceitando assim mesmo, afinal recebeu um dom e deve colocar suas questões pessoais de lado para ajudar as pessoas que precisam dela.
Por mais poderosa que seja Yrene, o processo de cura de Chaol não é nada fácil, principalmente porque envolve mais do que a cura física. Ele também precisa lidar com os traumas emocionais, reabrindo velhas feridas que ainda doem intensamente. É uma jornada dolorosa, mas da qual ele sairá mais forte do que nunca. A forma como a autora trabalhou isso foi sensacional. Embora tenhamos, sim, um desfecho feliz para essa questão, as coisas não saem exatamente da maneira como esperamos. E o melhor de tudo é que o Chaol não cresce sozinho, Yrene também aprende muito com ele. Os dois constroem uma relação muito bonita de parceria como só a rainha Sarah J. Maas sabe fazer. A gente termina a leitura completamente apaixonado por esse casal.
E uma coisa que reparei aqui e com certeza vou sentir falta em “Corte de Espinhos e Rosas” é dos bichinhos fofos que a autora sempre coloca nas histórias. Tiveram a Ligeirinha nos dois primeiros livros da série, o Abraxos do terceiro volume em diante, o Syrinx em “Casa de Terra e Sangue”, e aqui temos os ruks, uma espécie de ave gigante que luta ao lado de guerreiros treinados com elas. Além de fofos, eles são incríveis. Finalizei o livro querendo um pra mim.
Vou finalizar a resenha, que já ficou enorme, reforçando o quanto “Torre do Alvorecer” é maravilhoso e repetindo que vocês perderão demais se não derem uma chance. Esse é um livro completo: temos intrigas políticas, cenas de ação eletrizantes, dois romances lindos e um mistério instigante que deixa a gente louco para encontrar respostas. Simplesmente leiam!
Obrigada pela visita, beijos e até o próximo post! 😘😘😘
4 comentários sobre “Resenha: Torre do Alvorecer (Trono de Vidro #5.5), Sarah J. Maas”