Resenha: O Duque e a Fugitiva (Trilogia Paixões Improváveis #3), Sara Fidelis

Oi, meus amores. Tudo bem com vocês? ❤

Hoje eu vim falar sobre “O Duque e a Fugitiva”, que é o volume que fecha a “Trilogia Paixões Improváveis”. Se quiserem saber mais sobre os livros anteriores, podem conferir as resenhas deles aqui.

Agora bora conhecer esta história…

Sinopse:

Maryelen Lorena Somerset, filha do distinto duque de Beaufort, cresceu sob a mão rígida de seus progenitores e foi preparada desde o berço para um casamento político que tornaria sua família ainda mais poderosa.

Sebastian Cavendish, o filho mais novo do duque de Devonshire, surge em sua vida e, ao vê-lo, Maryelen sente que encontrou alguém especial.

Em meio ao florescer dos sentimentos, descobrem que uma união entre os dois não é bem quista pela família da jovem e o destino, com suas intempéries, os separa em uma sucessão de tragédias.

Agora, anos depois, Sebastian é o novo duque de Devonshire e um reencontro inesperado o coloca frente a frente com a moça que acreditava estar morta ou algo ainda pior.

As circunstâncias não são adequadas e a mulher que agora atende pelo nome de Helen não é mais a menina que um dia conheceu, mas uma fugitiva que forjara a própria morte impiedosamente.

Após um acidente que poderia ter fatalmente lhe tirado a vida, Sebastian tem um novo objetivo, um motivo para persistir: encontrá-la e descobrir quais outros segredos oculta e por quais razões o deixou.

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Os dois primeiros livros da série nos brindaram com histórias leves, divertidas e deliciosamente sensuais, no entanto “O Duque e a Fugitiva” trouxe uma proposta completamente diferente. É claro que ainda temos cenas bem humoradas, mas o que prevalece, sobretudo no início, é a tristeza causada pela vida difícil que Maryelen leva. Quando a conhecemos, obviamente ficamos desconfiados que não tivesse uma história feliz, mas nada, NADA MESMO poderia ter nos preparado para o quão terrível era o lugar de onde ela saiu. Eu fiquei realmente surpresa com o talento que a Sara demonstrou ao escrever as cenas mais cruéis. Conseguiu fazer algo se corroer dentro de mim ao ver nossa mocinha passando por tudo aquilo, despertando uma imensa compaixão por ela bem como um ódio profundo por seus algozes.

Maryelen é o tipo de personagem que dá vontade de colocar num potinho, protegida de todos os males do mundo, porque pensem em alguém que sofre da forma mais injusta possível… E o que dá mais raiva nisso tudo é que ela é tudo o que se pode esperar de uma verdadeira dama: linda, doce, delicada, uma filha obediente, conhecedora de todas as regras sociais e de etiqueta (como já notamos no livro anterior), sabe tocar piano e dançar como um anjo, pinta, borda etc., etc., etc.; eu poderia passar o dia todo citando os atributos que a tornam o sonho de qualquer pai, no entanto, ainda assim, a família dela não está satisfeita. Sua vida só começa a ganhar cor quando conhece Sebastian naquele que prometia ser o pior dia de sua vida.

Eu já tinha me apaixonado pelo Seb no livro anterior, mas, meu Deus, isso nem se compara ao quanto ele me ganhou aqui. Ô homi perfeito! Eu amo libertinos (quem não ama, né?), mas os cavalheiros românticos e protetores também têm seu lugar no meu coração. Tem como não suspirar por um homem que declama poesias e trata sua dama como uma preciosidade? Ele acaba cometendo um erro terrível, ainda que de forma involuntária, mas sua busca eterna e incansável pela amada me deixa com uma dozinha. Nem preciso dizer que é outro que eu queria colocar no potinho, certo?

As primeiras páginas do livro já não são fáceis, mas quando começa a sequência de acontecimentos que vêm a separá-los durante os cinco anos que ficamos sabendo em “O Highlander e a Devassa”, o coração aperta de uma forma que não sei nem explicar, apenas sentir. Os dois passam péssimos bocados antes que possam se reencontrar, e como notamos anteriormente, a Mary não está receptiva ao nosso duque. Não vou revelar o motivo, porque seria um enorme spoiler, mas é impossível julgá-la por sua reticência; e aqui finalmente temos alguns momentos mais leves, com essa caçada do Seb à Mary, em busca de entender o que diabos aconteceu para ela fugir da forma como fugiu, deixando-o para trás.

Não tenho muito mais a dizer, exceto que este é, na minha humilde opinião, o melhor livro da série e, certamente, um dos melhores romances de época que li em 2019/na vida. Ganhou coraçãozinho de favorito no Skoob e um espaço VIP no meu kokoro. Leiam também e se apaixonem por essa linda história. A gente sofre muito, mas prometo que a jornada até o merecido final feliz vale super a pena e fecha, com chave de ouro, esta trilogia maravilhosa.

Ah sim, aqui também podemos matar a saudade dos personagens dos livros anteriores, já que uma parte do livro se passa simultaneamente aos demais. Quem ama Matthew, Nicole, Juliette e Gregor tem um motivo extra para se jogar nesta história; e quem não os conhece e quiser começar a série com este romance, uma vez que todos são interligados mas independentes entre si, chegará à última página com vontade de saber tudinho que aconteceu nas histórias contadas antes desta.

Disponível em e-book na Amazon: https://amzn.to/2R9dbAN.

E aí, já conheciam este livro? Se já leram, me contem o que acham dele. Se não, me digam o que acharam de conhecer. Adoro trocar ideias com vocês. Beijos e até o próximo post! 😘😘😘

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6 comentários sobre “Resenha: O Duque e a Fugitiva (Trilogia Paixões Improváveis #3), Sara Fidelis

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