Oi, meus amores! Vim falar sobre um dos livros mais lindos e tocantes que li na vida, e que foi direto pro terceiro lugar na minha lista de romances de época favoritos. O que me deixa triste é que, apesar de ter garantido à Lorraine Heath o RITA, o maior prêmio literário do gênero, “Always to Remember” nunca foi publicado no Brasil 😢😢😢

Sinopse:

Depois de se recusar a lutar pela Confederação, Clayton foi desprezado por todos em sua cidade natal, Cedar Grove.
Para Meg, que perdeu seu marido e irmãos na guerra, a presença de Clay era uma ofensa constante. Como punição, Meg encomendou a Clayton a criação de um memorial para os heróis de guerra da cidade, mas conforme os meses passam e ela o observa, os sentimentos de Meg começam a mudar.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Aqui acompanhamos a história de Clay, um homem que é desprezado por todos em sua cidade natal por ter se recusado a pegar em armas da Guerra da Secessão e, por causa disso, foi o único que voltou vivo de lá. E ninguém o odeia mais do que Meg, uma viúva que não pode perdoá-lo por ter deixado o melhor amigo lutar sozinho. Para punir Clay, ela o contrata para construir um memorial para os 22 garotos mortos na guerra. Só que isso a obrigará a mantê-lo por perto e, conforme for conhecendo-o, sentirá o coração bater mais forte por esse homem que passa longe de ser o covarde que ela acreditava.

O Clay é um personagem que nos ganha já nas primeiras páginas. Eu duvido alguém ler o prólogo e não ser cativado pela inocência e pela pureza do coração dele. Eu já me acabei de chorar ali, vendo-o ser enviado ao pelotão de fuzilamento sem nunca ter conhecido o calor dos braços de uma mulher. É claro que ele não morre, mas esse comecinho já foi o indício do quanto eu ia sofrer durante a leitura.

A Lorraine Heath construiu o romance de Clay e Meg de forma lenta, o que faz todo o sentido, afinal essa mulher o despreza com todas as forças e precisa conhecê-lo de verdade antes de começar a se apaixonar. É uma jornada profundamente emocionante que nos mostra que a coragem nem sempre está no ímpeto de lutar, mas também em nos mantermos fiéis ao que acreditamos, por maior que seja o custo disso, e em mantermos a cabeça erguida mesmo que todos os dedos estejam apontados para nós.

Como nos outros livros da autora, temos cenas sensuais também, e é lindo ver o Clay dando o primeiro beijo, fazendo amor pela primeira vez e conquistando o coração da mulher que sempre amou, mas no fim, será ela quem terá que decidir se vale a pena lutar por ele…
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E é isso, amores, espero que tenham gostado de conhecer esta história! Agora me contem: vocês também amam livros que fazem chorar? 🤔