Resenha: O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas

Oi, meus amores! Tudo bem? ❤

Vim trazer a resenha de um dos melhores livros que li na vida, espero que gostem de saber mais sobre esta história!

Sinopse:

Um dos maiores clássicos da literatura francesa há mais de 150 anos, “O Conde de Monte-Cristo” gira em torno de Edmond Dantè, que é preso por um crime que não cometeu. Ao sair da prisão, Edmond vai à busca de vingança contra seus inimigos. Uma trama repleta de reviravoltas dignas de um jogo de xadrez.

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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Imagine você estar no melhor dia da sua vida, após receber a promoção que sempre sonhou no trabalho e estar prestes a subir ao altar com a mulher pela qual é apaixonado, apenas para, no último segundo, ser tirado das pessoas que ama e jogado injustamente na prisão. Agora imagine descobrir que tudo foi motivado por ciúmes, inveja e ganância. Esse é o ponto de partida de um dos livros mais lidos, adaptados e “copiados” da história, que está para a vingança como Tolkien está para a fantasia moderna.

Nos últimos anos, eu tenho feito algumas releituras que me renderam ótimas experiências, mas nada se compara ao que senti relendo “O Conde de Monte Cristo”. A forma como ele mexeu comigo foi completamente inesperada, mesmo eu me lembrando de ter gostado bastante da outra vez. Sabe quando a gente fala que daria tudo para apagar um livro da memória e ler como se fosse a primeira vez? Foi exatamente o que aconteceu com “O Conde de Monte Cristo”, eu percebi que não lembrava praticamente nada do enredo e, por isso, acabei sendo surpreendida por todas as reviravoltas e pelo desenrolar dos acontecimentos. Virou de longe um dos meus livros favoritos da vida.

É difícil falar sobre o quanto este livro é incrível, mas vou começar dizendo que ele provoca muitas emoções. A revolta com a injustiça, o sofrimento com a dor do nosso protagonista, a alegria de vê-lo escapando da prisão e se tornando um homem poderoso, a empolgação de vê-lo levando o merecido castigo aos seus inimigos e a dúvida se ele escolheu o caminho certo e se não está sendo duro demais.

“O Conde de Monte Cristo” tem tudo que podemos amar numa boa história: romances, aventuras, intrigas políticas, mistérios, reviravoltas de fazer nosso queixo cair, personagens interessantes e cheios de camadas e uma ambientação impecável que nos transporta a prisões, ilhas desertas, cais e portos, e nos faz viajar pela Paris e pela Roma do século XIX. E sabe quando a gente tem uma trama super complexa e fica tipo “não é possível que o autor vai conseguir amarrar tudo isso”? Alexandre Dumas consegue! No final, fica claro que ele pensou em cada detalhe. Esse homem não deixa uma ponta solta, até as coisas que parecem mais bobas estão ali por um motivo.

Apesar do tamanho, eu recomendo “O Conde de Monte Cristo” para todo mundo, especialmente para quem acha clássicos lentos e difíceis. Ele foi escrito para o povão, por isso tem uma linguagem super fluida e é uma delícia de ler, nos prendendo desde o início com a jornada do homem que conhecemos jovem e inocente e vemos se transformar em alguém frio e cruel, consumido pela vingança, mas que tem a oportunidade de redescobrir sua humanidade antes do final. Edmond Dantès é o precursor dos morenos sarcásticos de passado sombrio e caráter duvidoso que amamos hoje em dia e vale muito a pena conhecê-lo. Alexandre Dumas simplesmente nos entrega tudo aqui, é impossível não se apaixonar por esta história.

E é isso por hoje, meus amores! Obrigada pela visita, beijos e até o próximo post 😘😘😘

2 comentários sobre “Resenha: O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas

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