Oi, meus amores! Tudo bem com vocês? Voltei com mais uma resenha atrasada, de um livro incrível que li em janeiro (ou será que foi fevereiro? Não me lembro ao certo). Espero que gostem de conhecer esta história! ❤

Sinopse:

(+18: contém cenas hots e de violência)
Junho de 1941, a Alemanha invade a União Soviética. Em meio ao avanço do exército alemão, o jovem Tenente Julius von Falkenhorst, filho de um conde e general do alto comando, conhece Natasha, uma inocente camponesa ucraniana de origem judaica. Um amor impossível entre ambos nasce, mas a guerra que tudo devora segue seu rumo destruindo sonhos e esperanças. Seria o amor forte o suficiente para sobreviver aos horrores do nazismo e da II Guerra Mundial? De Kiev a Stalingrado, de Moscou a Berlim, venha viajar pelos campos de batalha do maior conflito da história da humanidade e torcer pelos jovens enamorados lutando pela sobrevivência em um mundo insano.

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟

“A Sniper” traz a linda e emocionante história de amor de Natasha, uma jovem ucraniana de origem judia, e Julius, um oficial do alto escalão alemão. O romance se desenrola durante um dos períodos mais sombrios da história da humanidade, que nos é apresentado de forma crua e com tamanha riqueza de detalhes históricos, culturais e geográficos, que automaticamente somos transportados à União Soviética e à Alemanha nazista. Conseguimos ver claramente a profundidade da pesquisa feita pelo autor e o cuidado que teve em abordar tudo com o maior realismo possível, o que embrulhou meu estômago em várias passagens e levou lágrimas aos meus olhos em outras.

No entanto, embora o romance seja, sim, extremamente importante, sinto que o foco da história esteja no desdobrar da guerra em si e em nos mostrar a surpreendente evolução de Natasha, de uma humilde e inocente (mais ou menos) camponesa a uma sniper, após passar por inúmeras perdas e sofrimentos. O livro se desenrola ao longo de vários anos, e vemos a invasão da Alemanha à União Soviética, bem como sua derrota durante o terrível inverno russo, além do término da guerra e da divisão de Berlim em duas. E enquanto isso, nosso casal vive inúmeros encontros e desencontros, que, todavia, servem apenas para aumentar o imenso amor que sentem um pelo outro. Mas não esperem que o final feliz chegue de forma fácil…

E algo que eu gostei muito é que, desde o início, o autor tomou o cuidado de mostrar que, embora um oficial alemão, Julius nunca apoiou o discurso nazista; pelo contrário, abominava com todas as forças as barbaridades cometidas sob as ordens de Hitler. Prova disso é a forma humana como tratou Natasha e sua família mesmo ciente de sua origem judia. Acho importante falar isso para que ninguém pense que o autor romantizou o romance entre um nazista e uma judia, algo que seria absolutamente repudiável, portanto podem ficar tranquilos a esse respeito.

Enfim, eu adorei fazer essa leitura e a recomendo muito, principalmente para quem gosta de histórias que se passam na Segunda Guerra Mundial, contudo tenho algumas ressalvas a fazer. Achei as cenas iniciais, em que Natasha perde sua família, um pouco frias. Os acontecimentos foram descritos de forma muito mecânica, de modo que não me emocionaram tanto quanto deveriam. As cenas hots também sofrem do mesmo problema, com os atos descritos mais detalhadamente que as sensações e as emoções sentidas pelos personagens. Talvez seja uma característica natural da escrita masculina, mas como é minha primeira experiência com um romance sensual escrito por um homem, simplesmente não sei dizer. Além disso, a revisão deixou um pouco a desejar.

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E aí, meus amores, já conheciam “A Sniper”? O que acharam da leitura? Agora, se ainda não leram, ficaram com curiosidade? Contem-me tudo, estou ansiosa para saber a opinião de vocês. Obrigada por lerem até aqui, beijos e até o próximo post! 😘😘😘