
Sinopse:
1788.
Heron Monje Cruz é o mais misterioso dos irmãos, e tem esperado pelo grande amor de sua vida, depois de uma visão que o destino lhe entregara. O que Heron não imaginou era que a mulher que o destino lhe reservou fosse ninguém menos do que a impetuosa e arrogante lady Sethna Beltoise Cervert, a filha do orgulhoso duque de Trintignant. Sethna não herdou apenas a beleza de seu pai, mas também sua forte personalidade determinada. Um encontro com Heron pode mudar o sentido de sua vida para sempre. Contudo, eles não podem ficar juntos, o amor deles é impossível e não há futuro para esse forte sentimento. No último volume da série, vamos descobrir o que é mais importante: alianças políticas ou o amor. E saber qual será o destino da família cigana mais poderosa da Europa.
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Este é o desfecho da saga dos irmãos ciganos mais intensos e deliciosos da literatura nacional e, mais do que os livros anteriores, propõe-se a dar um “tempinho de tela” a cada um deles, bem como a outros personagens que já conhecemos previamente, como Stefano e Valentina e os pais da nossa mocinha. Aliás, preciso enfatizar que Phillip sempre teve algo que me irritou (não que o livro dele não seja maravilhoso, mas realmente não é um mocinho de quem eu goste especialmente), e aqui isso fica pior, por diversos motivos que não vou mencionar, mas quem ler certamente adivinhará.
Heron é o mais apaixonante dos irmãos, com seu jeito intenso e sedutor de quem sabe o que quer e que tem certeza de que obterá o que deseja, já que possui a capacidade de vislumbrar partes do futuro; e o que me encanta bastante: sua total abertura ao amor e, mais do que isso, o desejo de viver plenamente este sentimento, assim como já ocorreu com seus irmãos mais velhos. Muitas vezes, ao longo da leitura, eu até senti que Sethna não era boa o suficiente para ele. E aqui preciso dizer que ela é outra personagem que me irritou bastante, talvez por sua semelhança com o pai e até algum egoísmo. Não vou dar spoiler, mas sua determinação em levar adiante certa ação, mesmo sabendo que, no passado, alguém foi responsável por causar grande mal a pessoas que lhe são próximas, fez com que perdesse muitos pontos comigo. Também achei que, quando ela finalmente se entregou ao que sente por Heron, as coisas se desenrolaram fácil demais. Na minha opinião, faltou muito da emoção que os romances dos outros irmãos Monje Cruz me fez sentir; foi um tanto morno.
Ah sim, não posso deixar de falar uma coisa que realmente me agradou: descobrir o que realmente aconteceu com Jade no final de Xavier. Eu até cheguei a dar 3 estrelas ao livro justamente por achar aquilo um tanto vago e cujas repercussões não foram abordadas com ênfase suficiente. Isso foi corrigido aqui e certamente é uma das cenas mais emocionantes de toda a série e adquire grande importância no clímax da história.
Achei um desfecho interessante e digno para toda a série, principalmente pela oportunidade de matar a saudade de vários personagens que apareceram muito vagamente nos demais livros, mas confesso que esperava mais do romance de Sethna e Heron, o que me fez retirar uma estrelinha. Ainda assim, Flávia Padula nunca me decepciona e é garantia de uma leitura rápida e gostosa, mas cheia de emoção e com um desenrolar que diversas vezes foge do esperado, porém sempre cumpre o papel de nos prender às páginas e aquecer nosso coração.
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Se quiserem ver as resenhas dos demais livros da série, cliquem aqui.
6 comentários sobre “Resenha: Heron (Irmãos Monje Cruz #5), Flávia Padula”