
Sinopse:
Quando Alice foi deixada em um convento, para sua própria proteção, estava prometida em casamento a um jovem e adorável escocês de boa família chamado Gavin MacConnollyn, com o qual deveria unir-se alguns anos mais tarde.
Cerca de quatro anos depois, Alice não é mais a menina alegre e sonhadora, ansiosa com a possibilidade de casar-se com o rapaz por quem havia se apaixonado.
O noivo que adentra os portões da abadia onde ela se encontra, para finalmente buscá-la, não é mais o gentil plebeu que ela um dia aceitara como seu prometido. Gavin agora é um homem diferente.
Muita coisa mudou.
Ressentida, ela não o quer mais.
Determinado, ele a deseja como esposa.
Perdoar…
Recomeçar…
Tornar a amar…
Pode um amor que foi sufocado no peito um dia voltar a brilhar?
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
A história de Gavin e Alice começou em “A Dama do Rio e o Lorde das Terras Altas”, onde pudemos ver uma garota inocente apaixonando-se por um escocês lindo e sedutor que, em contrapartida, encantou-se pela promessa de ter uma bela mulher como esposa. No entanto, anos se passaram desde então, e enquanto Gavin aproveitava a vida, divertindo-se com inúmeras mulheres, Alice ficou presa, sozinha, completamente esquecida (ao menos em sua mente), num convento. E isso fez com que a mágoa tomasse o lugar do amor em seu peito, por isso, quando Gavin finalmente decide buscá-la, encontra uma mulher ressentida e apática, em vez da noiva ansiosa que deixou ali. Só que ele não aceita a rejeição e se propõe a seduzir e reconquistar a mulher que o tempo não conseguiu apagar de seu coração, tendo a certeza de que, por debaixo de toda aquela frieza, ainda reside o antigo sentimento que os ligou no passado.
Os livros da Silvana Barbosa são sempre leves, apaixonantes e gostosos de ler, e desta vez não foi diferente. Todavia, preciso confessar que, no início, estava um pouco chateada com o rumo que a história estava tomando, tudo tranquilo e fácil demais, porém acontece algo, perto do final, que me fez soltar um “YEEEEES, FINALMENTE!” e é o principal responsável pelas 5 estrelas que dei ao romance. Cara, eu amei num nível que vocês não têm noção! Virei fã de carteirinha da Alice por causa disso.
E eu estava chateada com o Gavin, mas acabei conseguindo perdoá-lo depois de tudo. É impossível resistir a um homão daqueles, ainda mais quando se mostra tão empenhado em consertar os erros do passado, mas não posso negar que vê-lo penar tenha sido especialmente prazeroso. Ele realmente merecia sofrer um pouquinho!
Neste livro, também conhecemos Sophia, uma jovem órfã que foi deixada no convento quando era apenas um bebê e acabou se aproximando de Alice no período que ela esteve ali. Sophia é designada para acompanhar a amiga até a casa de seu noivo, já que Gavin levou apenas homens consigo para buscar sua prometida. No caminho, a beleza da jovem acaba atraindo a atenção desses highlanders de sangue quente, especialmente do meu safadinho de olhos dourados, o que causa diversas confusões que adorei acompanhar. É uma pena que Sophia já tenha recebido seu final feliz, porque teria sido maravilhoso vê-la ganhar um livro próprio. Ainda assim, amei o desfecho da história dela. Pensa numa bicha sortuda!
Enfim, quem gosta de tramas que se passam nas Terras Altas escocesas não deve deixar de ler “O Rouxinol e o Nobre Escocês” e testemunhar em primeira mão uma linda história sobre amor, perdão e amadurecimento. E além do romance, temos muita aventura, cenas extremamente divertidas e reviravoltas impressionantes. Aqui também temos um desfecho inesperado para certa situação complicada que foi abordada primeiramente em “A Dama do Rio e o Lorde das Terras Altas”; algo que me preocupava muito no futuro. Recomendo demais, não só este livro, mas a série como um todo. Quem der uma chance com certeza não se arrependerá!
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Se quiser ler a resenha do primeiro volume da série, “A Dama do Rio e o Lorde das Terras Altas”, clique aqui; e aqui para ler as dos demais livros.
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