
Sinopse:
1785.
Gustav Monje Cruz é conhecido por sua beleza, charme e poder de sedução. Ele tem tudo que sempre quis: uma vida farta, mulheres, dinheiro. Contudo, um imenso vazio o consome, tirando a graça das coisas que o cercam, e viver passa a ser apenas um modo de sobrevivência. Até que o passado volta para cobrar um assunto mal resolvido, e ele se vê dividido entre a honra do sobrenome de sua família e um amor irresistível pela inimiga Leona Kalitch, uma jovem impulsiva com sede de sangue e capaz de tudo para se vingar dos Monje Cruz e do maldito rei da Espanha. O amor será capaz de vencer a honra de um jovem cigano e o coração fechado de uma mulher disposta a tudo para salvar o nome de sua própria família?
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
Gustav é, sem dúvida, o mais lindo e apaixonante dos irmãos Monje Cruz, e seu livro, um dos que mais gosto da autora. Eu simplesmente devorei as páginas, comecei a ler e só consegui largar ao chegar à última delas. Foi muito rápido. Quando percebi, já estava acabando, de tão fluida e gostosa que foi a leitura.
No prólogo, temos um flashback mostrando Anátema Monje Cruz ainda jovem, para explicar algo que acontece mais à frente no livro. No entanto, a história só começa pra valer alguns anos antes dos acontecimentos de “Xavier“, quando Ormandus Kalitch está prestes a ser executado pelos ciganos. Antes de morrer, ele pede a Gustav que salve sua irmã (aqui preciso dizer que gostei bastante de ver que Ormandus não era um monstro completo e se preocupava com ao menos uma pessoa. Não que isso o redima dos crimes terríveis que cometeu, mas é uma coisa positiva a seu respeito). Inicialmente, Gustav se recusa a atender ao último pedido do assassino de seu pai, mas não consegue parar de pensar no fato de que Leona é inocente e agora, que está sozinha no mundo, tornou-se um alvo fácil para aqueles que sofreram nas mãos de seu irmão. Por causa disso, ele finalmente decide salvá-la, mesmo com os riscos que isso implica à sua própria vida.
Leona Kalitch está longe de ser uma mulher (ou quase) indefesa. Ela é orgulhosa, obstinada e dona de um temperamento extremamente forte, e mesmo sabendo do perigo que está correndo, decide ficar e enfrentar seus inimigos de cabeça erguida. Todavia, quando um lindo cigano surge e a resgata de uma emboscada, Leona não vê alternativa melhor do que fugir com ele. Porém, quando ela descobre a identidade de seu “herói”, o desejo de vingança domina seu coração. Afinal, Ormandus podia até ser um monstro, mas era também sua única família e ela o amava. Contudo, tão intenso quanto o ódio que sente por aqueles que mataram seu irmão, é o desejo que começa a nutrir por Gustav. E mesmo quando se rende de vez à paixão, essa rixa de sangue continua a ser um impedimento à felicidade dos dois. Algo faz com que eles se separem e só voltem a se encontrar anos depois. Muita mágoa, mal-entendidos e um segredo surpreendente terão que ser enfrentados antes que possam se entregar ao amor novamente.
Esse livro é muito bonito e envolvente. Gustav e Leona são o típico casal cão e gato, teimosos demais para simplesmente resolver suas diferenças e ficar juntos de uma vez. Eles precisam passar por muita coisa antes de terem o seu final feliz. E eu, particularmente, adoro isso! Além do romance em si, ainda temos mais problemas relacionados à coroa espanhola. Um personagem mostra sua verdadeira face, e preciso confessar que me surpreendi bastante. Apesar disso, essas confusões todas animam a história e a deixam mais emocionante, o que é sempre bem-vindo. A participação de personagens dos livros anteriores também é incrível, para matarmos a saudade deles, e o finalzinho nos deixa ansiosos pelo último livro da série. Que outubro chegue logo e nos traga “Heron” de presente!
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Se quiserem ver as resenhas dos demais livros da série, cliquem aqui.
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