Resenha: A Princesa da Rosa (Dinastia Brienne #2), Diane Bergher

Oiiiiii, meus amores! Tudo bem com vocês? ❤

Hoje eu vim falar um pouquinho do segundo livro da “Dinastia Brienne”, uma saga medieval incrível escrita pela Diane Bergher. Se antes quiserem conferir a resenha de “A Dama da Floresta”, que abre a série, cliquem aqui.

Sinopse:

Evan de Brienne é o primogênito do duque de Lyndford, mas quis o destino que ele nascesse antes de seus pais se unirem em matrimônio de acordo com as leis normandas. Assim não poderá ser o sucessor de seu pai, o que o faz aceitar o encargo de Guilherme II para que amplie as fronteiras do Reino. As ordens do rei foram claras, e para que Evan possa ser recompensado com o título de marquês, recebendo terras e riquezas, precisa encontrar a princesa galesa desaparecida, cujo pai fora morto pelo exército normando meses antes, e com ela se casar. 

Myrna Gallarach viu seu pai sucumbir ao peso da espada dos normandos e precisou buscar refúgio junto a um dos reis irlandeses aliado de seu povo para não ser feita prisioneira, aceitando em troca se casar com seu protetor. Crente de que jamais seria encontrada, é surpreendida no dia do seu casamento por um cerco e levada por Evan de volta às terras em que cresceu para se tornar sua esposa. 

Um encontro tramado pelas mentes de poderosos, uma atração incapaz de resistir à guerra e uma paixão que nascerá do acaso, obrigando-os a fazer uma escolha entre o amor e o ódio.

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Não é segredo para ninguém o quanto eu amo romances de época, mas se me perguntarem qual o tipo que eu mais gosto, muito provavelmente a resposta será o medieval. Por mais que eu adore bailes, aqueles vestidos maravilhosos e deliciosos encontros românticos em jardins, minha queda é ainda maior por aventuras, cavaleiros em armaduras brilhantes, cenas épicas de batalha e, é claro, romances tórridos e apaixonantes em meio a tudo isso. E “A Princesa da Rosa” é um belíssimo exemplar deste tipo de história.

Evan é o filho mais velho de Aaron e Eileen, protagonistas de “A Dama da Floresta”, nascido entre os druidas, o que torna sua vinda ao mundo mística, de certa forma; e ainda mais bonita, na minha opinião. Contudo, isso também provoca dúvidas acerca da legitimidade dele e, embora o rei anterior tenha o reconhecido, seu filho revogou o ato tão logo ascendeu ao poder, tornando Evan um bastardo. Por esta razão, em vez de herdar o título e as riquezas que seriam seus por direito, ele precisa conquistar estas coisas por mérito próprio. E a oportunidade surge quando o soberano lhe envia uma carta pedindo que busque uma princesa galesa desaparecida, que procurou retiro entre os irlandeses após o pai ser morto em combate. Em troca, receberia terras e o título de marquês. Evan aceita a missão e parte da casa paterna com a esperança de que a jovem seja a destinada a conquistar seu coração da mesma forma que a mãe arrebatou o do pai.

Ao buscar refúgio com um aliado de seu progenitor, Myrna Gallarach não esperava ter que se casar e partilhar a cama de um homem que possui idade para ser seu avô. Apesar disso, está disposta a se sacrificar pelo bem do seu povo, tomando de volta as terras roubadas pelos invasores normandos. Não contava, porém, que no dia do seu enlace a cerimônia fosse ser invadida por um grupo de soldados que a rapta e a leva de volta para o lugar onde nasceu.

Evan fica instantaneamente encantado com a grande beleza de sua noiva, mas não tarda a descobrir que, maiores do que seus atributos físicos, são seu orgulho e sua teimosia, que serão um páreo duro à sua determinação em conquistá-la, afinal cresceu cercado pelo amor dos pais e não espera menos para a família que deseja formar. Se, como eu, gostarem de casais estilo cão e gato, com certeza irão amar estes dois, porque se tem uma coisa que eles fazem, é brigar (tem até uma cena que eu não sei se gostei muito, mas acho que faz parte e condiz com a história). A única maneira de desarmar a princesa e, consequentemente, abrir caminho para seu coração é provar que a honra vem de família e que não está ali para maltratar seu povo, e sim uni-lo ao seu; até porque eles têm mais em comum do que Myrna imagina.

Amei muito este livro, definitivamente está entre os meus preferidos da Diane Bergher. A história de Evan e Myrna é apaixonante e carrega diversos elementos que costumam me agradar bastante: donzela raptada, casamento arranjado, romance entre inimigos, cenas picantes e deliciosas, alguns momentos de ação e um casal cheio de química pelo qual é impossível torcer contra. Além disso, eu gostei muito de ver a linda família que Aaron e Eileen formaram, tantos anos depois. É especialmente satisfatório para quem leu “A Dama da Floresta” e sabe o quanto eles sofreram antes de poderem viver livremente o seu amor. No entanto, mesmo quem não leu consegue entender bem, porque esta história é contada de forma resumida em certo ponto do livro. E a Diane merece os parabéns pela excelente pesquisa histórica que fez para criar o pano de fundo da obra, ainda que, por tratar-se de um romance de época, não tenha a obrigação de ser totalmente fiel ao período que retrata. Entretanto, é agradável ver quando o autor tem este cuidado na ambientação. Mal posso esperar pelos próximos romances desta série, e fica minha torcida para que o de Adele e John seja o seguinte.

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