Resenha: O Highlander e a Devassa (Trilogia Paixões Improváveis #2), Sara Fidelis

Sinopse:

A senhorita Juliette Smith sempre se orgulhou de seguir seus instintos e desejos.

Convencida de que nunca se casará ou poderá desfrutar dos prazeres dentro da proteção de um matrimônio, ela decide conhecê-los com ninguém menos do que lorde Gregor MacRae, o libertino mais viril e belo no qual já pôs os olhos.

Porém, contrariando as expectativas da moça, um belo dote lhe é cedido e junto com ele a oportunidade de se casar.

Agora ela precisará atrair a atenção de um cavalheiro disposto a se comprometer, o que pode não ser nada fácil quando se tem a lembrança de olhos azuis e selvagens para assombrá-la.

Lorde Gregor é imprudente e adora ostentar suas conquistas amorosas, mas não essa. Se possível, levará o segredo para o túmulo para não perder os amigos que tanto estima.

Mas então, ela decide se casar, e a mera ideia de que todo aquele fogo indomado estará nos braços de outro homem faz com que o guerreiro highlander que habita nele desperte.

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

Se em “O Ogro e a Louca” a leitura demorou a pegar no tranco, em “O Highlander e a Devassa” eu fui envolvida desde as primeiras páginas. E ajudou muito o fato de eu já conhecer os protagonistas e ser completamente apaixonada por eles. São maravilhosos e tem uma química que, na minha opinião, dá de 10 a 0 na de Matthew e Nicole. Além de lindo e gostoso, Gregor tem um alto astral e um carisma incríveis, é daquele tipo de pessoa que melhora o nosso humor só de estar no mesmo cômodo que a gente. Já a Juliette é esperta, inteligente e obstinada, sabe o que quer da vida e vai atrás até conseguir. Juntos, eles formam um casal que é fogo puro, seja na hora H, seja nos desentendimentos. Quando resolvem brigar, é melhor sair de perto porque as coisas ficam feias. Mas é claro que todas as trocas de farpas escondem uma paixão avassaladora que os domina desde que provam dos lábios um do outro pela primeira vez.

Como no livro anterior, o prólogo se passa vários anos antes do restante da história. Aqui conhecemos um Gregor ainda menino num dia sombrio em sua vida, quando, ao fazer um comentário inocente sobre o desejo de ter muitos filhos quando crescer, é levado por uma das criadas até o quarto da mãe. É neste momento que descobrimos o motivo pelo qual ele nunca se casou: os homens de sua família são assombrados por uma maldição terrível que os condiciona a sempre se apaixonarem por uma inglesa, mas jamais serem felizes no amor; e diz ainda que os frutos dessa união sempre serão masculinos, o que se prova verdadeiro em relação ao filho que a condessa esperava. Depois disso, voltamos para um período que se passa alguns dias antes do término de “O Ogro e a Louca”. Lá tivemos uma cena em que o Matthew ouve gemidos e, pensando serem de Nicole, arromba a porta e invade o quarto de Gregor furiosamente. Achei delicioso descobrir que ele não estava alucinando, só que a verdadeira dona dos tais murmúrios de deleite era outra senhorita Smith.

Juliette é uma mulher que já se conformou com o fato de que nunca se casará, afinal é uma dama sem dote. Todavia, isso não quer dizer que tem que morrer donzela e intocada, sem nunca conhecer o prazer nos braços de um homem. Ela só não havia conhecido ainda alguém que valesse a pena, o que muda assim que pousa os olhos no líder do clã MacRae. É com o desejo de finalmente deixar a virgindade de lado que ela invade seu quarto durante a noite com uma proposta tentadora demais para ser recusada. Embarcam então numa aventura deliciosa e totalmente sem compromisso pelo curto período que sabem que passarão juntos, afinal nenhum deles têm nada a perder, mas muito a ganhar com o acordo. Entretanto, as coisas mudam quando Matthew anuncia que vai dar à cunhada um dote vultoso o bastante para atrair os melhores partidos da sociedade. O problema seria facilmente contornado se Gregor aceitasse se casar com a bela dama, até porque a alta soma de dinheiro oferecida seria suficiente para resolver todos os problemas financeiros pelos quais está passando, contudo o medo da tal maldição supera o da falência e também o desejo que sente por Juliette… Ou ao menos era o que ele pensava.

Vocês vão ter que ler o livro para saber o que acontece depois, mas juro, não vão se arrepender. E a história de Gregor e Juliette não é a única razão pela qual recomendo que devorem “O Highlander e a Devassa”, aqui nós também conhecemos Sebastian Cavendish, que é um duque muito amorzinho que dá vontade de guardar num pote, mesmo sendo o rival de Gregor pelo coração da Smith caçula. Não vou dar spoiler, mas já aviso que ele é o protagonista do próximo livro com uma personagem misteriosa e incrível que apareceu pela primeira vez, de forma bem tímida, em “O Ogro e a Louca”; e aqui temos um gostinho do que virá pela frente. Além disso, eu preciso enaltecer aquela que é, sem dúvida, uma das cenas mais incríveis que eu já li. Vocês vão gritar tanto quanto eu lá perto do final, é simplesmente a MELHOR vingança contra uma lambisgoia oferecida que gosta de dar em cima do homem dos outros que eu já vi. Eu quero morrer amiga da Juliette depois daquilo.

Enfim, é isso. Adicionem já “O Highlander e a Devassa” à meta de leitura de vocês. Com certeza, irão amar esta apaixonante e divertida história!

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Se quiserem conferir as resenhas dos demais volumes da série, cliquem aqui. Beijos e até o próximo post! 😘😘😘

4 comentários sobre “Resenha: O Highlander e a Devassa (Trilogia Paixões Improváveis #2), Sara Fidelis

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