
Sinopse:
Mathew Calston, o marquês de Wheston, vive recluso em sua mansão no campo desde que acontecimentos em seu passado o fizeram repensar a vida e mudar completamente sua visão do mundo e das pessoas.
A senhorita Nicole Smith aceita o cargo de governanta na mansão, porém ela não esperava que houvesse tanto trabalho para tão poucos criados.
Também não esperava conhecer o patrão em circunstâncias impróprias que o levassem a crer que ela era uma louca, desvairada.
Mas foi o que aconteceu.
Agora, com a pior impressão possível um do outro, eles terão que aprender a conviver, superando a aversão inicial e descobrindo um desejo incontrolável que aumenta a cada embate entre eles.
Será que a linda governanta conseguirá colocar ordem, tanto na casa quanto no coração desse marquês turrão?
E ele, poderá manter seu juízo diante dessa mulher que o tira do sério com tantas loucuras?
Venha conhecer o marquês ogro e sua governanta louca e se apaixonar por este casal.
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
Eu fiquei curiosa pra ler este livro desde que o vi em terceiro lugar na lista de mais vendidos da Amazon, afinal nunca tinha visto um romance de época nesta posição e, se ele estava, alguma razão tinha que existir. No entanto, preciso confessar que não fui tão cativada pelo início da história. Não que seja ruim, é só que as minhas expectativas estavam um pouco altas, e eu esperava mais. Porém, depois, ele acabou fazendo por merecer as 5 estrelas que recebeu, mas vou deixar para falar disso mais à frente.
O prólogo se passa alguns anos antes do restante do livro e mostra um Matthew mais jovem e inocente, apaixonando-se pela primeira vez por uma dama considerada a beldade da temporada e com quem acaba se casando mesmo contra as orientações da irmã. Contudo, apesar de belíssima, Sophie Blanchet é uma péssima pessoa, egoísta, manipuladora, libertina e do tipo que maltrata e humilha aqueles que vêm de níveis sociais mais baixos que o seu, como os criados por exemplo. E o pior é que Matthew é tão louco por ela que fica cego ao seu comportamento, só se dando conta do verdadeiro caráter da esposa ao pegá-la na cama com um dos empregados. É quando decide expulsá-la de casa e se divorciar, ficando indiferente ao fato de estar grávida, afinal quais as chances de aquele filho ser dele? Depois disso, fecha o coração e se isola da família e do mundo, levando uma vida reclusa e solitária em sua casa de campo. Até os criados ele dispensa, mantendo apenas um número ínfimo deles para cuidar da manutenção da dispendiosa propriedade. Cinco anos se passam então, e a nossa história começa pra valer.
Nicole Smith é uma linda mulher que se sente animada para começar em seu novo emprego como governanta na Mansão Wheston – onde, coincidentemente, o nosso marquês vive –, afinal seria uma catástrofe ficar sem serviço com toda a família dependendo dela. E o melhor é que a proximidade de casa permitirá que faça visitas em seus dias de folga. Todavia, parte de sua animação cai por terra ao ver a condição de abandono em que a propriedade está e a extenuante quantidade de trabalho que terá pela frente. Não que esteja em condição de reclamar… Mas como sabiamente disse Edward A. Murphy Jr, não há nada tão ruim que não possa piorar, e ela acaba conhecendo seu patrão em uma situação bizarra e altamente constrangedora que quase me matou de rir. Juro, é muito maravilhosa.
O normal seria que Nicole fosse demitida, mas além de ser difícil atrair empregados para trabalhar na mansão, com as péssimas condições de serviço, seu grande talento culinário acaba tornando-a indispensável ali. Portanto, só o que lhes resta é aprender a conviver um com o outro, de preferência sem tentativas de homicídio. E assim, entre uma cena hilária e outra, uma grande atração acaba surgindo entre eles e os fazendo se perguntar se, talvez, não seria melhor deixarem as brigas de lado e começarem a fazer coisas mais prazerosas juntos.
Já deu pra ver que “O Ogro e a Louca” é perfeito pra quem curte histórias leves e engraçadas, né? Além disso, a escrita da Sara é fantástica, eu adorei. E para quem curte cenas mais quentes, aqui temos algumas, mas já aviso que são bem suaves e pouco descritivas. O casal tem bastante química e se envolve de uma forma legal até, mas por algum motivo não me prendeu tanto no começo. Entretanto, porém, todavia, acontece uma reviravolta mais ou menos na metade do livro, e é aí, minha gente, que ele me ganhou de vez. Ai, é difícil falar sem dar spoiler, mas, meu Deus, que surpresa maravilhosa! É algo que eu duvido que alguém estivesse esperando e veio para dar a emoção que, na minha opinião, estava faltando na história. Amei, amei, AMEI MUITO. E vou parar por aqui antes que acabe soltando a língua.
“O Ogro e a Louca” também tem personagens secundários incríveis. Destaque especial para Gregor, o melhor amigo libertino, escocês e gostoso de Matthew, e Juliet, irmã mais nova da Nicole, que protagonizam o segundo livro da trilogia; além de Caroline, a irmã do nosso mocinho. A mulher é terrível, sério, alguém deveria pensar muito antes de se meter com ela, porque a bicha é perigosa; mas é impossível não amá-la, principalmente depois do seu papel imprescindível na união dos dois pombinhos. E ela ganha um conto no final do livro que eu adorei ler, mesmo sendo tão curtinho.
Disponível em e-book na Amazon: https://amzn.to/2Y43400; já a versão física está à venda no site da editora Bezz.
Se quiserem conferir as resenhas dos próximos volumes da série, cliquem aqui. Beijos e até o próximo post! 😘😘😘
4 comentários sobre “Resenha: O Ogro e a Louca (Trilogia Paixões Improváveis #1), Sara Fidelis”