
Sinopse:
Às vezes você encontra o amor nos lugares mais inesperados…
Esta não é uma dessas vezes.
Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesbys. As duas famílias são vizinhas há séculos e, quando criança, a levada Billie adorava brincar com Edward e Andrew. Qualquer um deles seria um marido perfeito… algum dia.
Às vezes você se apaixona exatamente pela pessoa que acha que deveria…
Ou não.
Há apenas um irmão Rokesby que Billie não suporta: George. Ele até pode ser o mais velho e herdeiro do condado, mas é arrogante e irritante. Billie tem certeza de que ele também não gosta nem um pouco dela, o que é perfeitamente conveniente.
Mas às vezes o destino tem um senso de humor perverso…
Porque quando Billie e George são obrigados a ficar juntos num lugar inusitado, um novo tipo de centelha começa a surgir. E no momento em que esses adversários da vida inteira finalmente se beijam, descobrem que a pessoa que detestam talvez seja a mesma sem a qual não conseguem viver.
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Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
Julia Quinn é mesmo aquele tipo de autora que podemos demorar a ler, mas depois que começamos, não conseguimos mais parar. Até agora foram quatro livros em três meses, sem previsão de que eu vá largar a mulher. No entanto, preciso confessar que “Os Rokesbys” não estavam na minha prioridade de leitura. Isso até eu ver a sinopse e ler o primeiro capítulo de “Um Cavalheiro a Bordo” assim como quem não quer nada. Aí eu fiquei completamente enlouquecida de vontade de ler esse livro e já passei a série pro topo da minha pilha pra conseguir ler os dois primeiros volumes antes do lançamento do terceiro. E eu consegui, minha gente, e valeu super a pena.
A série se passa algumas décadas antes das demais da autora e é maravilhosa, eu me apaixonei perdidamente por cada um dos personagens, assim como aconteceu em “Os Bridgertons”. Os irmãos Rokesbys (quatro no total – os do sexo masculino, digo, tem uma irmã também, mas ela já é casada, então não nos interessa muito –, mas só conhecemos dois no primeiro volume e mais um no segundo) são absurdamente lindos e encantadores, e a matriarca da família é uma mulher incrível, que me lembra um pouco a Violet, embora seu lado casamenteiro seja bem mais sutil do que o da progenitora de Anthony, Colin e companhia. Vemos pouco dos Bridgertons em si (Edmund ainda é adolescente e só é mencionado), mas só pelo modo como o visconde e a viscondessa tratam os filhos, respeitando a individualidade de cada um, já merecem um tapinha nas costas; e Georgiana, a caçula, é espevitada e muito esperta, então gostei bastante dela. Todavia, é claro que a estrela da família é mesmo a nossa protagonista.
Eu comecei a devorar os livros e não consegui parar mais. Inclusive, já iniciei a leitura de “Um Cavalheiro a Bordo” e estou amando até o momento (ok, eu confesso que desde as 23:59 de quinta fiquei apertando o botão de sincronizar do Kindle. Me julguem se quiserem, mas só quem nunca ficou tão ansioso pra ler um livro pode atirar a primeira pedra). Contudo, o objetivo aqui é fazer a resenha de “Uma Dama Fora dos Padrões”, então vamos lá…
Neste romance, conhecemos Sybilla Bridgerton, ou Billie para os íntimos, uma dama fora dos padrões não me diga que gosta de usar calças e entende mais de agricultura do que a maioria dos homens, em uma situação um tanto quanto inusitada: empoleirada em cima de um telhado, presa após tentar salvar um gato muito do caprichoso por sinal (como todos os felinos são, aliás). Só isso já diz bastante sobre a personagem, afinal que dama vocês imaginam capaz de subir numa árvore para salvar um gato? Eu não conheço muitas. Aí ela é obrigada a fazer algo que absolutamente detesta: torcer para que algum cavalheiro passe por ali – de preferência, antes que anoiteça – para ter a bondade de salvá-la. E ela poderia se considerar uma garota de sorte se o cavalheiro em questão que passa por ali não fosse George Rokesby, o único homem que ela jamais desejaria que a visse naquela situação ou, pior ainda, ser obrigada a dever um favor.
Por mais que espezinhar Billie fosse lhe dar um pouquinho (ou muita) de satisfação, George é, antes de tudo, um cavalheiro, e por isso se vê na obrigação de resgatá-la do seu infortúnio. Só que, em vez disso, ele acaba derrubando a escada ao subir e ficando preso com Billie no bendito telhado. Uma situação tenebrosa, sem sombra de dúvida. Ainda mais porque, se qualquer pessoa que não fosse da família os flagrasse ali, seriam obrigados a se casar para que a reputação da jovem Bridgerton não ficasse manchada. E o que acontece a partir daqui é segredo…
Não sei vocês, mas eu shipo quaisquer homens e mulheres que impliquem um com o outro em uma história, então já dá pra imaginar que eu ADOREI a proposta da autora. Julia Quinn é rainha no quesito de colocar seus personagens em situações pouco usuais e em nos divertir com isso. E só por este começo é possível saber que ela manteve a fórmula aqui, mas quem está reclamando, não é mesmo? Aliás, deve ser por isso que amamos tanto esta mulher (acho que estou me repetindo, mas neste caso não tem problema). Só que nem só de alegrias se vive este livro, acontece uma coisinha lá pro meio que deixa a gente com o coração na mão, porém não vou contar o que é pra não estragar a surpresa. Apesar disso, os momentos românticos e engraçados – e a pitadinha sexy que tanto gostamos – se sobressaem, tornando a leitura leve e prazerosa na maior parte do tempo. A relação do casal é construída com calma e a química surge aos poucos, deixando aquele friozinho na barriga e aumentando nossas expectativas para o momento em que, finalmente, eles se rendem à paixão. E é uma delícia quando acontece. Ai ai, acho que já falei demais. Só leiam, pessoal. Não vão se arrepender!
PS: se quiser conferir as resenhas dos demais livros da série, clique aqui.
4 comentários sobre “Resenha: Uma Dama Fora dos Padrões (Os Rokesbys #1), Julia Quinn”