
Sinopse:
Depois de um “quase felizes para sempre”, a ex-investigadora do FBI, Jesse Carter, pensa que o seu grande amor, o maior bandido de todos tempos, Blade Maldonado, está morto. Teve que seguir a sua vida em frente, mesmo em meio a uma rede de mentiras, depressão e um coração partido. Mas ela não podia desistir, não depois de descobrir que estava grávida. Seis anos se passaram, e a chegada do grande empresário Vladimir Alvarez à cidade de Los Angeles promete abalar suas estruturas por completo. Mas o que ela e ninguém sabem é que, na verdade, Blade e ele são a mesma pessoa que, assim como a fênix, ressurgiu das cinzas com outra identidade e sede de vingança.
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Se existe uma série em que o segundo livro supera em muito ao primeiro, é esta (confiram a resenha de “Blade: Os Vilões Também Amam” aqui). O Blade havia me incomodado muito com seu jeito grosso e violento de tratar a Jesse, mas agora voltou repaginado, ainda mais lindo e sexy do que antes e definitivamente mais apaixonante, principalmente do meio em diante, em que se mostra um homem protetor, capaz de tudo para fazer a mulher que ama feliz.
É preciso falar da Jesse, que evoluiu muito e não é mais aquela mulher fraca e sem amor próprio do livro anterior. A maternidade fez muito bem a ela e a transformou numa pessoa forte, decidida, inabalável, ainda mais por causa de uma coisa que descobrimos durante a leitura. Blade e ela se enfrentam de igual para igual agora que ela não abaixa mais a cabeça para ele e impõe suas vontades também. Confesso que amei demais essa mudança, é assim que uma relação deve ser afinal de contas, sem que um precise se submeter às vontades do outro.
No entanto, o ponto alto da história para mim é a evolução da relação entre pai e filho que se estabelece entre Blade e Antonio, tão parecidos quanto poderiam ser. Ambos extremamente orgulhosos, ciumentos e territorialistas em relação à Jesse, não querendo dividi-la um com o outro. Entretanto, sem que possam controlar, o amor vai surgindo forte entre eles, testado numa provação que precisam enfrentar juntos no meio do livro e, novamente, em uma situação em que este sentimento já está estabelecido e Jesse e Blade precisam estar lá pelo garoto.
Eu já falei na resenha anterior, mas preciso repetir nessa: AMO DEMAIS A FAMÍLIA DO BLADE. Eles voltaram ainda melhores, me diverti com as cenas em que aparecem. A Mari estava inspirada quando os criou. Não deixam de ser bandidos sanguinários, mas também são extremamente apegados um ao outro, estando lá sempre que algum deles precisa, coisa que acontece bastante aqui. Alguns até formaram sua própria família. Destaque especial ao Estevão que, com a Nayla, teve a Estefânia, que é uma fofura. Eu amo a relação dela com o Antonio, são lindos juntos.
Matteo também voltou nesse livro e continua aprontando das dele, causando dores de cabeça aos nossos protagonistas. Até descobrimos um segredo entre Blade e ele e o motivo do ódio que o mafioso tem pelo Maldonado. A vingança não tarda a chegar, porém. E as reviravoltas são incríveis, garanto.
Agora vamos às minhas ressalvas quanto à história. Reparei que as personagens femininas são um pouco unidimensionais. As boazinhas sempre são delicadas e sensíveis demais, como no caso de Jesse e Nayla no livro anterior e da Alice e Estefânia neste. No começo, o Blade ainda se mostra um tanto intragável em suas tentativas de afastar a Jesse e até um pouco infantil, como na cena em que joga um homem pela janela porque demonstrou interesse nela e nas discussões que têm com a amada. Ainda assim, é uma evolução e tanto em relação ao livro anterior. Já falei que as reviravoltas são incríveis e não menti, contudo notei que são mostrados os pensamentos dos personagens e muitas vezes se revelam diferentes depois. Isso ficou confuso. Acho que uma revisão nessa parte, para que não ocorressem contradições, deixaria tudo melhor, e uma ortográfica, principalmente na questão dos vocativos, não faria mal também.
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